18/11/2009
DANÇA NA MALAPOSTA
NOSSOS
Companhia de Dança de Almada
NOV 20 E 21
SEX E SÁB - 21H30
AUDITÓRIO
10€ (PREÇO SUJEITO A DESCONTOS) | M/6
Um projecto que pretende mostrar que do encontro das nossas singularidades, nascem pluralidades singulares.
Ficha artística:
Coreografia: Ricardo Ambrózio
Música:Beirut, Caetano Veloso
Figurinos: Fauze El Kadre
Colaboração artística: Pola Brändle
Assistente de coreógrafo: Maria João Lopes
Interpretação: Débora Queiroz, Maria João Mirco, Nuno Gomes, Perrine Bache-Gabrielsen, Ricardo Santos
Direcção Artística: Maria Franco
Duração: 50’ sem intervalo
Estrutura financiada por: Ministério da Cultura/D.G.Artes e Câmara Municipal de Almada
Sinopse: “Nossos” é fruto da pesquisa e reflexão acerca de pessoas diferentes e das suas diferentes perspectivas sobre a vida. De como se relacionam com os outros à sua volta. ”Nossos” fala de intimidade, de estereótipos e singularidades dentro de uma massa; do singular mesmo quando plural; fala do meu, do teu... de tudo que é nosso. Tem como base uma série de situações quotidianas, que envolvem a relação entre duas ou mais pessoas, ou mesmo a relação de uma pessoa consigo mesma, e/ou a sua situação inerente a situações específicas.
Numa época de relações instantâneas e descartáveis, repensar o porquê da forma como nos relacionamos com os outros e mesmo com as diferentes situações que a vida nos apresenta, torna-se tão importante quer para o auto-conhecimento, quer para a formação de um carácter coerente. Como importante é entender que os nossos sonhos, desejos, angústias, felicidades e tristezas são o complemento de um pronome possessivo do plural e que, apesar das nossas complexas singularidades, para que seja possível a construção de um plural, são precisos pelo menos dois.
Ver que os nossos amores são frutos da nossa admiração, carinho, respeito, ou mesmo que de uma completa ilusão, seja ela consciente ou não, terá a sua importância numa estrada mais longa a percorrer; e que as nossas derrotas nunca são completas e absolutas, pois se olharmos por todas as que já passamos não vemos hoje alguém derrotado, nem que seja por lhes ter resistido e estar presente.
A vós... que sejam nossos.