Criança obesa… adolescente e adulto doente
É nos meios urbanos que a obesidade infantil deixa a sua marca mais pesada. No entanto, a ruralidade também não mostra um cenário diferente. As estatísticas dizem que, a nível nacional, 31,5% das crianças entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso.
A alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física são a base desta situação, não só nos adultos, mas particularmente na população infantil.
Associada está também a diabetes tipo 2, que também sobe a olhos vistos nos jovens de hoje. Já para não falar de distúrbios da personalidade, decorrentes do estigma de ser gordo.
Este quadro duma doença típica de adultos que hoje é cada vez mais diagnosticada em crianças é preocupante e levou investigadores a considerarem que seria a primeira vez que uma geração de jovens poderia não sobreviver aos seus progenitores.
Considerando que a grande maioria dos casos de obesidade infantil são de origem alimentar e comportamental e não por doença endócrina a situação não é ultrapassável, mas requer medidas drásticas. Requer que em casa e nas escolas se considere a alimentação das crianças como uma prioridade à qual se dá a atenção adequada. Neste sentido a associação de pais vai solicitar a especialistas na área da nutrição, para analisarem as ementas servidas às nossaS crianças. Daí resultará um relatório que será apresentado à ITAU.
