No início dos anos 60, com base num projecto urbanístico com uma concepção muito própria e idealista, o bairro foi reconstruído, com uma finalidade social. A escolha do local a nível da capital recaiu sobre os Olivais, onde a Câmara possuía uma quantidade grande de terrenos. A reforma urbanística começa pelo Olivais Velho, com o ajustamento do plano já existente de 1959. Em 1960 os novos edifícios estavam prontos a habitar. Os novos residentes eram na sua maioria de estratos sociais baixos. Nasceu o Vale do Silêncio, para atenuar os efeitos do cimento e proteger os blocos habitacionais dos cheiros provenientes da zona industrial. Apesar de a intenção ser a de proteger as oliveiras sobreviventes, estas tinham já desaparecido quando da construção dos prédios. A segunda fase deste plano avançou nos finais do ano de 1959, com a intervenção nos Olivais Sul.
Quando o bairro foi terminado, ficou dotado de inúmeros espaços verdes, que exigem manutenção permanente e que importa não perder. O aparecimento, em 1995, do primeiro grande empreendimento comercial da zona - o Olivais Shopping Center - constitui um primeiro pólo dinamizador. O final da década de noventa é marcado pelo aparecimento do metropolitano - Linha do Oriente, constituída por 7 estações. Em 1998 é inaugurada a Estação de Metro dos Olivais. A organização da Expo'98 permitiu melhoramentos importantes nas principais vias rodoviárias (Av. Marechal Gomes da Costa, Av. Infante D. Henrique e Av. Estados Unidos da América) e o aparecimento de novos eixos (CRIL e Ponte Vasco da Gama).