Oceanos em perigo
Os oceanos geram três quartos do oxigénio do Planeta. Além disso, são as "despensas" mais antigas e produtivas da Humanidade. No entanto, a atitude irresponsável do Homem está a destruir esta contribuição ancestral e imprescindível, ao deitar neles milhões de toneladas de detritos perigosos que os estão a envenenar.
Minamata
Entre 1956 e 1973, morreram 3.000 pessoas na cidade costeira de Minamata (Japão) devido à ingestão de peixe e moluscos contaminados com mercúrio. Derramado na baía por uma indústria química, este produto bastante tóxico introduziu-se na carne dos peixes, envenenando lentamente os seres humanos.
Águas empestadas de plásticos
O plástico é um dos desperdícios que mais abunda no mar. Em 1997, foi dada a conhecer a existência de uma massa disforme de milhões de objectos de plástico de todas as dimensões (sacos, garrafas, embalagens, etc), do tamanho da Península Ibérica, que flutua à deriva nas águas do Pacífico Norte, entre as costas do Japão e da América do Norte.
Montanhas de lixo
Até à década de 1970, a capacidade purificadora do mar conseguiu compensar a poluição produzida pelo Homem. Mas, desde então, a sociedade de consumo começou a desequilibrar a balança em prejuízo da Natureza. Além disso, ao constante fabrico de objectos que não são biodegradáveis juntou-se o factode a maioria da população mundial se concentrar nas zonas litorais.
Que medo!
O Homem nem sempre desrespeitou o mar. Até há poucos séculos atrás, sentia um medo reverencial dos oceanos, tendo-os tranformado na morada de deuses, como Neptuno, e de seres mitológicos, como as sereias, as nereidas e os tritões, ou de seres terríveis e monstruosos.
