07/12/2008
DIA DE TIMOR-LESTE
Designação Oficial: República Democrática de Timor-Leste
Designação Local: Timor Lorosae (Timor do Sol Nascente, em tétum)
Capital: Díli
Divisões Administrativas: 13 distritos administrativos – Aileu; Ainaro; Baucau; Bobonaro (Maliana); Cova-Lima (Suai); Díli; Ermera; Lautem (Los Palos); Liquiça; Manatuto; Manufahi (Same); Oecussi (Ambeno); Viqueque.
Data da Restauração da Independência: 20 de Maio de 2002
Línguas Oficiais: Tétum e Português;
Línguas de Trabalho: Inglês e Bahasa (que foi obrigatória sob o jugo indonésio); nota: há cerca de 16 línguas indígenas.
Religiões: Católicos Romanos (90%); Muçulmanos (4%); Protestantes (3%), Hindus (0,5%), Budistas, Animistas (est. 1992).
A ilha de Timor situa-se entre o sudoeste asiático e o Pacífico sul, a cerca de 500 km da Austrália, e é uma das ilhas mais orientais do arquipélago indonésio. Está dividida em Timor-Oeste (a parte legítima da Indonésia) e Timor-Leste, ocupado desde 1975 pelo regime vizinho. O território em si tem a área de 18.899 km2, sendo constituído pelo enclave de Oe-Cusse (na costa norte de parte ocidental), pela ilha de Ataúro (a 23 km de Díli), o ilhéu de Jaco (separado por canal da ponta leste) e a metade oriental da ilha de Timor.
Numa zona de encontro de culturas, em Timor-Leste cruzam-se a cultura melanésia (do Pacífico sul), a malaio-polinésia (do sudoeste asiático) e a católica latina (da Europa, nomeadamente, de Portugal). No que diz respeito aos recursos naturais, Timor-Leste tem uma agricultura rica, se bem explorada, e tem também importantes reservas petrolíferas (em parte responsáveis pela cobiça indonésia e pela indiferença dos vários países com interesses na região).
Historicamente, o território foi uma colónia portuguesa desde o século XVI; esteve ocupado pelo Japão durante três anos, na altura da 2ª Grande Guerra Mundial e foi palco de uma cruel invasão indonésia em Dezembro de 1975.
A 20 de Junho de 1996 em Lisboa: A Comissão Eventual para Acompanhamento da Situação em Timor-Leste da Assembleia da República aprova por unanimidade um projecto de resolução que declara o dia 7 de Dezembro como Dia de Timor-Leste.
No projecto de resolução recorda-se que a Indonésia, "em flagrante violação da carta das Nações Unidas, invadiu e ocupou Timor-Leste no dia 7 de Dezembro de 1975, interrompendo ilicitamente o processo de autodeterminação do território".