11/12/2008
PARABÉNS MANOEL DE OLIVEIRA
Faz hoje 100 anos, Manoel de Oliveira, o cineasta mais idoso do mundo. Não está disponível para festejos públicos, comemorando o aniversário a trabalhar na rodagem do filme “Singularidades de uma Rapariga Loira”, adaptação de uma obra do escritor Eça de Queirós.
Este filme terá a sua ante-estreia no Festival de Berlim do próximo ano.
Manoel de Oliveira pensa já no seu próximo filme:”O estranho caso de Angélica”
Recebe no próximo sábado, das mãos do Presidente da Répública, a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Filmografia
Longas-metragens
2007 - Cristóvão Colombo – O Enigma
2006 - Belle Toujours
2005 - Espelho Mágico
2004 - O Quinto Império (filme) - Ontem Como Hoje
2003 - Um Filme Falado
2002 - O Princípio da Incerteza
2001 - Je Rentre à La Maison
2000 - Palavra e Utopia
1999 - A Carta
1998 - Inquietude
1997 - Viagem ao Princípio do Mundo
1996 - Party
1995 - O Convento
1994 - A Caixa
1993 - Vale Abraão
1992 - O Dia do Desespero
1991 - A Divina Comédia
1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar
1988 - Os Canibais
1986 - Mon Cas
1985 - Le Soulier de Satin
1981 - Francisca
1979 - Amor de Perdição (filme)
1974 - Benilde ou a Virgem Mãe
1972 - O Passado e o Presente
1963 - Acto da Primavera (docuficção)
1942 - Aniki-Bobó
Curtas e médias metragens
2001 - Porto da Minha Infância
1985 - Simpósio Internacional de Escultura em Pedra - Porto
1983 - Lisboa Cultural
1983 - Nice - a propos de Jean Vigo
1982 - Visita ou Memórias e Confissões
1966 - O Pão (documentário)
1965 - As Pinturas do meu irmão Júlio (documentário)
1964 - A Caça
1956 - O Pintor e a Cidade
1941 - Famalicão (filme)
1938 - Já se Fabricam Automóveis em Portugal
1938 - Miramar, Praia das Rosas
1932 - Estátuas de Lisboa
1931 - Douro, Faina Fluvial
Como actor
1994 - Lisbon Story, de Wim Wenders
1980 - Conversa Acabada, de João Botelho
1933 - A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo
1928 - Fátima Milagrosa, de Rino Lupo
Como supervisor
1970 - Sever do Vouga... Uma Experiência, de Paulo Rocha
1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.
Manoel de Oliveira insiste em dizer que só cria filmes pelo gozo de os fazer, independente da reacção dos críticos. Apesar das múltiplas condecorações em festivais tais como o Festival de Cannes, Festival de Veneza, Festival de Montreal e outros bem conhecidos, leva uma vida retirada e longe das luzes da ribalta.
A Associação de Pais, dá os parabéns a Manoel de Oliveira, salientando a lucidez e a juventude demonstrada no exercicio da profissão que ama, realizador de cinema.